De lá: «(...) A visão que foi definida nesse contexto passa por afirmar o turismo como hub para o desenvolvimento económico, social e ambiental em todo o território, posicionando Portugal como um dos destinos turísticos mais competitivos e sustentáveis do mundo. Resulta desta visão um compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável nas suas três vertentes e uma ambição clara de liderar internacionalmente neste domínio.
Portugal, enquanto destino turístico de qualidade, alicerça a sua vantagem competitiva nos princípios de sustentabilidade, na oferta diversificada e na valorização das suas características distintivas e inovadoras, colocando as pessoas no centro da sua estratégia. Em cada um dos três pilares de sustentabilidade foram definidas metas em concreto que monitorizamos em contínuo:
▶ No plano económico, pretendemos atingir 80 milhões de dormidas em 2027, aumentando a procura turística no país e nas diversas regiões, ao mesmo tempo que pretendemos crescer em valor e duplicar as receitas turísticas nesse período.
▶ Na vertente social, consideramos a sazonalidade como o maior inimigo do emprego e, nesse contexto, os objetivos passam por alargar a atividade turística a todo o ano, reduzindo o índice de sazonalidade de 37,5% para 33,5%. Ainda em matéria social, pretendemos duplicar o nível de habilitações do ensino secundário e pós-secundário no turismo e garantir que 90% da população residente nas zonas turísticas considere positivo o impacte do turismo no seu território.
▶ Por fim, no plano ambiental, os objetivos passam por garantir que 9 em cada 10 empresas do país adotam medidas de gestão eficiente de energia, água e resíduos. (...)».
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Assinalemos a equação original: ao mesmo tempo «económico, social, ambiental» - o que muitos vão esquecendo, concentrando-se «apenas» no ESG. Face ao pensamento e à ação que nos rodeiam a sugestão: juntar «governança». E agora não se pode dispensar a «cultura». Deste modo, uma vez mais, a nossa formula que consideramos «poderosa» (água benta e presunção ...) - além do mais porque assenta numa abordagem sistémica-contingencial querendo fazer sobressair a interdependência entre os sistemas em presença:
E discutindo o assunto, desde logo, arredar a abordagem que justifica a «CULTURA» em função do «TURISMO». Não, não estamos a dizer que não é importante para captar visitantes ao nosso País. De facto, imitando Espanha em slogans promocionais: PORTUGAL É CULTURA! E disso nos devemos orgulhar. Para tudo e não apenas para favorecer o TURISMO. Ainda, conviria que não andássemos todos a construir «indicadores» - embora todos devamos fazer parte - e justifica-se um levantamento do que existe a manter atualizado. Ah, não esquecer o que consideramos um bom ponto de partida:
Para o que nos havia de dar neste querido mês de AGOSTO. Eventualmente para ganharmos força para irmos para «o inferno» da Baixa Lisboeta inundada de turistas - mas apetece-nos ir ver o reaberto
MUDE, e não nos vamos deixar dominar nem pelo calor nem pelos visitantes. Para nos encorajar, aliás, sempre presente, tirado do site do Museu:
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Nem de propósito, mas a propósito, o INE acaba de publicar estas estatísticas:
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