PARA O NOVO NORMAL NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES | aprender com as práticas e as reflexões que vêm da cultura e das artes
O Novo Normal - «Longe vão os tempos de ser como dantes»
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Assunção de partida: de há muito, pode dizer-se desde que se começou a enfrentar a questão do que veio a identificar-se por DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (SUSTENTABILIDADE ou VERDE) - DS - de maneira organizada, e com caráter de urgência, que o mundo dos negócios nos trouxe a máxima «business not as usual». A referência foi certamente ao cunhado pela que é considerada a «mãe» do DS, Gro Harlem Brundtland, num relatório de
1987 - Our Common Future - onde se defende que, ao mesmo tempo, há que
nos preocuparmos com a ECONOMIA, o AMBIENTE, e o SOCIAL. Sublinhe-se «ao mesmo tempo». E é conhecida a mensagem
que o justifica de maneira poderosa:
DS - «development
that meets the needs of the present without compromising the ability of future generations to meet their own needs»
Outra sintese incisiva:
Neste quadro muito tem acontecido, e chamemos para aqui, como ilustração, a criação do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) . Veja-se como é apresentado na Wikipedia: «é uma associação mundial de cerca de 200 empresas tratando exclusivamente de negócios e desenvolvimento sustentável». Indo ao seu site:
Muito água tem passado debaixo das pontes e hoje com facilidade se aceita a formulação «enriquecida» de DS:
E facilmente se conclui que não se percebe qual seja O NOVO NORMAL da GESTÃO. Na Academia dá ideia que os PARADIGMAS continuam os de sempre. E o DS como que coisa à parte. Em paralelo. «Adorno». Em iniciativas públicas constata-se como os novos ventos continuam longe de realidades gestionárias e de gestores. Talvez de recordar este post.
Bom, neste quadro há que reconhecer a força da cultura e das artes: nas sinteses; nas práticas; na equação das globalidades; no pôr o «dedo na ferida»; ...
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