quinta-feira, 5 de outubro de 2023

PARA O NOVO NORMAL NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES | aprender com as práticas e as reflexões que vêm da cultura e das artes

 


O Novo Normal  - «Longe vão os tempos de ser como dantes»

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Assunção de partida: de há muito, pode dizer-se desde que se começou a enfrentar a questão do que  veio a identificar-se por DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (SUSTENTABILIDADE ou VERDE) - DS - de maneira organizada, e com caráter de urgência, que o mundo dos negócios nos trouxe a máxima «business not as usual». A referência  foi certamente ao cunhado pela que é considerada a «mãe» do DS,  Gro Harlem Brundtland, num relatório de 1987 -  Our Common Future - onde se defende que, ao mesmo tempo, há que nos preocuparmos com a ECONOMIA, o AMBIENTE, e o SOCIAL. Sublinhe-se «ao mesmo tempo». E é conhecida a mensagem que o justifica de maneira poderosa:


DS - «development that meets the needs of
the present without compromising
the ability of future generations
to meet their own needs»

Outra sintese incisiva:


Neste quadro muito tem acontecido, e chamemos para aqui, como ilustração, a criação do  World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) . Veja-se como é apresentado na Wikipedia:  «é uma associação mundial de cerca de 200 empresas tratando exclusivamente de negócios e desenvolvimento sustentável». Indo ao seu site:


Muito água tem passado debaixo das pontes e hoje com facilidade  se aceita a formulação «enriquecida» de DS:


E facilmente se conclui que não se percebe qual seja O NOVO NORMAL da GESTÃO. Na Academia dá ideia que os PARADIGMAS continuam os de sempre. E o DS como que coisa à parte. Em paralelo. «Adorno». Em iniciativas públicas constata-se como os novos ventos continuam longe de realidades gestionárias e de gestores. Talvez de recordar este post.
Bom, neste quadro há que reconhecer a força da cultura e das artes: nas sinteses; nas práticas; na equação das globalidades; no pôr o «dedo na ferida»; ... 
A nosso ver, tal é mostrado, por exemplo, de maneira bela, encantatória, na obra de Sérgio Godinho com que iniciamos este post, como, continuando a ilustrar, numa conferência recente havida na Gulbenkian  - veja este post: ACONTECEU ONTEM | A Conferência «Património sustentável, Museus sustentáveis: porquê, como e com quem?»| OLHANDO O PROGRAMA FACILMENTE SE CONCLUI QUE AS REFLEXÕES PROPOSTAS SÃO GENERALIZÁVEIS ÀS DEMAIS ÁREAS DA CULTURA E DAS ARTES | COM ELE SE PODE APRENDER PARA UM NOVO NORMAL NA GESTÃO DE TODAS AS ORGANIZAÇÕES . Em especial, estes resumos de duas intervenções: 




Ainda, de entre as «visitas» para as quais a Conferência nos dá endereços, o site do Museu Guggenheim de Bilbao:




Concluindo, não se pode dizer que o «USUAL» já não serve e continuar na gestão com os paradigmas como usualmente ...



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