terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

«CLIMATE INEQUALITY REPORT 2023 | FAIR TAXES FOR A SUSTAINABLE FUTURE IN THE GLOBAL SOUTH»

 


Disponível aqui


«The climate crisis has begun to disrupt human societies by severely  affecting the very foundations of human livelihood and social organisation. Climate impacts are not equally distributed across the world: on average,  low- and middle-income countries suffer greater impacts than their richer counterparts. At the same time, the climate crisis is also marked by significant inequalities within countries. Recent research reveals a high concentration of global greenhouse gas emissions among a relatively small fraction of the population, living in emerging and rich countries. In addition, vulnerability to numerous climate impacts is strongly linked to income and wealth, not just between countries but also within them.

The aim of this report is twofold. It endeavours first to shed light on these various dimensions of climate inequality in a systematic and detailed analysis, focusing on low- and middle-income countries in particular. It then builds on these insights, together with additional empirical work and interviews with experts, to suggest pathways to development cooperation,
and tax and social policies that tackle climate inequalities at their core».



 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

BOAS NOTÍCIAS |«Imprensa da Universidade de Lisboa publica nova tradução de Primavera Silenciosa, o livro de Rachel Carson que impulsionou o movimento ambientalista e a proibição do DDT nos Estados Unidos».

 





A propósito,  aproveitamos para lembrar uma iniciativa da Gulbenkian, de 2011 - «O ciclo Ambiente. Porquê Ler os Clássicos» -, e lá estava  Silent Spring. Ah,  tinha a marca de qualidade de Viriato Soromenho-Marques. Saiba mais. Estivemos presentes, e muito aprendemos, e deve ter sido por isso que nos veio à lembrança. Ainda temos a brochura organizadora agora na internet:



O conceito: «Este ciclo de seis conferências é organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian através do seu Programa Gulbenkian Ambiente em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos da América em Portugal. Cada uma das seis conferências gravita à volta de um Livro, que pela sua importância e influência perene se transformou numa obra clássica de ambiente. Estes clássicos são obras que se impõem como referências incontornáveis no imaginário da cultura contemporânea em torno do ambiente. Cada livro transporta-nos, de forma singular, numa viagem de reflexão sobre a nossa identidade e o nosso compromisso com um futuro sustentável, em harmonia com a Natureza».



domingo, 19 de fevereiro de 2023

ISABEL FIGUEIREDO |«Um Cão no Meio do Caminho»

 




Por que nos ocorreu trazer este livro para aqui? Por isto que o critico José Mário Silva escreveu sobre ele no semanário Expresso de 17 fev 2023:  

«(...)Desde a primeira linha de texto, desde a primeira palavra, Isabela Figueiredo coloca-se do lado dos excluídos, dos marginalizados, dos esquecidos. Dá-lhes voz, dá-lhes presença e inscreve-os no tecido da realidade suburbana do nosso tempo (a ação decorre entre o fim de 2018 e o Natal de 2019). (…)

O narrador principal é José Viriato, um homem de 54 anos que anda ao lixo na Margem Sul do Tejo. É um recoletor que dá a volta aos contentores de madrugada, recolhendo o que os outros abandonam, por vezes ainda em perfeito estado. A esses “despojos” do consumo excessivo, recupera-os, ressuscita-os, vendendo-os depois por bom preço na Feira da Ladra. Os trocos juntam-se ao rendimento social de inserção e ao dinheiro que a avó nonagenária lhe vai enviando — tudo somado coisa pouca, mas o suficiente para sobreviver com autodisciplina e frugalidade. A vantagem é ficar liberto da escravatura do trabalho, ser livre de só fazer o que lhe apetece, quando lhe apetece: sair para as suas rondas durante a noite; dormir enrodilhado com os seus dois cães durante o dia. Ao deambular pelas ruas, no avesso da azáfama dos outros, ele tem olho para as “miudezas” em que pouca gente atenta. No fundo, é um flâneur que sabe contemplar: “Vejo beleza em tudo. No banal, no rude e no grosseiro. Há beleza aos nossos pés. Há um pedaço de plástico amarelo roído que parece uma margarida. Nos dois milímetros que separam as pedras da calçada nascem ervas após a chuva. Pousa sobre os meus sapatos uma folha de árvore raiada de vermelho-sangue.” (...)».

Há aqui uma dimensão do Desenvolvimento Sustentável, via Economia Circular, a que não se resistiu. E da componente «social», associada à «economia» e ao «ambiente», iniciais, a que se acrescenta a «governação» e  «cultura» na formulação que defendemos para SUSTENTABILIDADE (ou Desenvolvimento Sustentável, ou Verde, que lhe são «sinónimos») e que muitos já praticam. E talvez também se veja aproximação ao «futuro do trabalho». Força da literatura, força da ficção. Mas é claro que a obra  visa além. 

Resumo

Este novo romance de Isabela Figueiredo, a que ela deu o sugestivo e justificado título de Um Cão no Meio do Caminho, conta-nos as histórias de um homem e de uma mulher que sofrem, cada um à sua maneira, um dos grandes males da vida moderna – a solidão. Neles a solidão é a resposta aos violentos acidentes com que a vida os agrediu. 

As sociedades modernas vivem sobre a violência. Mas há quem a recuse, como é aqui o caso de José Viriato e da sua misteriosa vizinha, Beatriz, que todos conhecem como a Matadora. O acaso junta-os, como o leitor verificará com a leitura deste livro. Que resultado obtemos quando se juntam duas solidões? 

É esta a questão que este novo romance da autora do aclamado A Gorda vem equacionar, deixando a resposta ao critério de cada leitor. Eventualmente um cão pode ajudar. 

Bom, se segue as «estrelas» dos criticos, José Mário Silva dá-lhe quatro. O titulo do seu texto:  A beleza no meio do lixo. Com a seguinte entrada:«Isabela Figueiredo regressa, depois de “A Gorda”, com um romance poderoso sobre a “fruta feia” que raramente tem voz na literatura portuguesa».


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

«THE CIRCULARITY GAP REPORT 2023»

 


Veja  aqui

THE GLOBAL ECONOMY IS NOW ONLY 7.2% CIRCULAR

The global situation is getting worse year on year—driven by rising material extraction and use.
Rising material extraction has shrunk global circularity: from 9.1% in 2018, to 8.6% 2020, and now 7.2% in 2023. This leaves a huge Circularity Gap: the globe almost exclusively relies on new (virgin) materials.
This means that more than 90% of materials are either wasted, lost or remain unavailable for reuse for years as they are locked into long-lasting stock such as buildings and machinery.



terça-feira, 7 de fevereiro de 2023

«It’s time for the circular economy»

 

Veja aqui

 «To build a just, resilient world that operates within planetary boundaries, we must transform our systems, structures and strategies. It’s time to unlearn linear systems. It’s time to move from extractive to regenerative. It’s time for the circular economy».