sexta-feira, 2 de agosto de 2024

«ANIMAL FARM»

 


«(...)Nas salas iluminadas apenas por projeções de cinema, pode-se reparar (ou não) numa montanha do fermento predileto da Branca de Neve; no cantar mudo de um Galo ao amanhecer, que assinala o início de mais um dia; numa Cassete fantasma que ecoa os sons de sua própria morte; num bando de patos a dançar a valsa numa natureza morta intitulada Paisagem com Barco e Rio; em Metade de um cavalo; numa humilde propriedade dedicada à exploração do sol, ou seja, numa Quinta solar; em Espuma fermentada, uma gosma enigmática reminiscente de um produto lácteo, ladeada por Vacas achatadas fazem bom iogurte, um relato vívido de bovinos geneticamente modificados com encefalopatia espongiforme – bestial!; numa coleção de quartos de dormir do purgatório; neste que vos fala, imerso numa mise en abyme de ressentimentos de partilhas de herança e de direitos de nascença, olhando com nostalgia para O Castelo do Meu Tio, outrora do meu avô e agora a casa de campo do meu primo; na Noite americana, uma saudação cinematográfica ao Império da Luz de Magritte; numa Obra de mostarda de estragão imbuída de conotações escatológicas; num Girassol ao lusque-fusque varrido por uma tempestade nuclear; num filme de animação, estilo Disney, mas oriental e dobrado 3 vezes por razões paradoxais; na  Maravilhosa fazenda de abóboras; na Pedra de mijo de Mozart, o menir outrora marcado pelo próprio Amadeus com a gasolina de uma nave espacial da idade da pedra. (...)». Saiba mais.



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