Tenho uma expectativa concreta que fiquem pelo menos intrigados com o país que somos hoje. No Japão associam-nos de uma forma positiva e simpática - e também vamos capitalizar isso - ao século XVI. É esse país e essa ligação que conhecem. Sem prejuízo de homenagearmos também a nossa história comum com o Japão, que tem cinco séculos e é muito rica, queremos acima de tudo mostrar o país atual e projetar a nossa visão, neste caso concreto dos oceanos - uma área em que Portugal tem boas práticas e um contributo a dar ao mundo -, para o futuro. É uma Expo que pede aos países convidados para desenharem as sociedades do futuro, portanto vamos tentar trazer o Portugal contemporâneo - sem deixar de ser tradicional, nem inclusivo -, o país que somos e que os japoneses conhecem mal. Os indicadores disponíveis mostram que temos muito caminho por fazer para atrairmos mais estudantes japoneses, mais parcerias económicas com o Japão. Resumiria de duas formas: por um lado, quem visitar o pavilhão ficar intrigado, curioso, inspirado, vai querer visitar-nos, conhecer e desenvolver parcerias com Portugal; por outro lado, posicionar o país neste debate absolutamente central das temáticas em torno do ambiente, das alterações climáticas, da sustentabilidade. (...)».~
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