«Aos 90 anos, Jane Goodall permanece fiel à promessa que fez a si mesma
há mais de sessenta anos, dedicando a sua vida à defesa da vida selvagem e dos
seus habitats. Numa época de alterações climáticas, a sua mensagem é
mais relevante do que nunca. A paixão pelos animais começou na infância. Tinha
quatro anos quando, durante umas férias numa quinta, quis descobrir como é que
os ovos saem da galinha, tendo esperando durante horas num galinheiro para
assistir à experiência. Começou assim o nascimento de uma pequena cientista,
afirma a primatologista e naturalista britânica mais reputada do mundo. As
histórias de Tarzan e de Dr. Doolitle alimentaram-lhe o desejo de conhecer
África e trabalhar com animais. Aos 23 anos, partiu numa viagem para a Tanzânia
que mudou a sua vida e mudou para sempre aquilo que sabemos sobre primatas. A
fundadora do Instituto Jane Goodall, para a protecção dos chimpanzés, percorreu
o mundo com as suas missões, escreveu livros e acumulou prémios. Além de ter
revolucionado as bases da ciência, ao descobrir o quão somos semelhantes aos
chimpanzés, demonstrou que também o somos nas emoções. "Se os primatas
tivessem uma linguagem, ficaríamos surpreendidos com as semelhanças." É
impressionante como Jane Goodall, que faz tournées mundiais de palestras
300 dias por ano, continue a esgotar auditórios, em qualquer ponto do planeta. Determinada a "tocar os
corações" daqueles que a ouvem, defende o ativismo ambiental, recorrendo a
duas fórmulas poderosas: a empatia e a esperança. "Usar a raiva
para defender o ambiente é contraproducente", garante. "Temos de
encontrar a história que pode tocar os corações daqueles que não pensam como
nós." Apela, por isso, aos decisores para que atuem contra a perda de
biodiversidade: "Espero que a próxima cimeira COP16 não seja só conversa.
Ainda temos tempo para trabalhar em conjunto. Para que as pessoas tenham uma
vida decente, e as próximas gerações tenham uma hipótese de viver. E para dar à
natureza espaço para sobreviver."». Veja no site da EXECUTIVA.
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Entretanto, que tal uma visita ao site
do Instituto Jane Goofall ...
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