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MA – Do ponto de vista ético e político, ambiental, há vários caminhos que se desdobram. Poderias falar-nos um pouco sobre a forma como os mesmos atravessam o teu projeto?
CB – No meu trabalho, aquilo que procuro é fazer perguntas e nunca dar respostas. Acho que já existem tantas narrativas fechadas em relação às questões ecológicas, e existe um lado muito importante na curiosidade, na descoberta e na exploração. Claro que estando no contexto artístico, já existe a predisposição dessa postura de perguntar quais os caminhos, e de uma abertura que nos permite explorar por onde é que podemos ir. Acho que estas questões da ecologia são muito importantes, mas não como um passo nessa tentativa de voltar a uma natureza intocada, nesse reencontro que pode parecer que está para trás, mas sim de pensar como continuar a relação entre nós e as plantas lado a lado e numa harmonia que tem a ver com o estar politicamente envolvido. (...)».
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