terça-feira, 12 de agosto de 2025

NO ECO MUSEU MUNICIPAL DO SEIXAL |«A Cortiça: Matéria-Prima para as Fábricas da Mundet»| ATÉ 30 DEZ 2025

 


«A exposição “A Cortiça: Matéria-Prima para as Fábricas da Mundet”, patente no Núcleo da Mundet do Ecomuseu Municipal do Seixal até 30 de dezembro, convida o público a mergulhar na história de um dos mais marcantes patrimónios industriais do concelho.
Integrada no Programa de Apoio a Museus da Rede Portuguesa de Museus — ProMuseus 2023, a mostra destaca o papel do Edifício das Caldeiras de Cozer da antiga fábrica Mundet, onde se processava e preparava a cortiça antes de seguir para o mercado internacional.
O percurso expositivo conduz o visitante desde o descortiçamento no montado, passando pelo trabalho minucioso realizado na fábrica, até à expedição dos fardos de pranchas de cortiça que partiram do Seixal para diversos destinos no mundo. (...)». 


ELIANE BRUM | «Uma viagem à Amazônia Centro do Mundo»

 


SINOPSE

«Amazônia Centro do Mundo é uma ideia viva e, portanto, livre. A experiência de viver na - e com a - floresta mudou radicalmente meu corpo e a experiência de corpo. E esta sou apenas eu. Amazônia Centro do Mundo é movimento poderoso, é ideia que age.»
Num tom literário inconfundível, Eliane Brum cruza narrativa pessoal e investigação jornalística, oferecendo-nos um livro de histórias da Amazónia: histórias de denúncia de atrocidades, da malha de ligações da natureza e seus povos, e do combate pela sobrevivência. Vivendo há anos nas margens do Rio Xingu, a escritora propõe «amazonizar-se»: mergulha na grande floresta tropical e tece relações com os seus seres humanos e mais-que-humanos.
Narrativa de destruição e resistência, de corrupção e cicatrizes, mas também de encontro e transformação, este livro defende uma mudança matricial face ao colapso climático e ao magnetismo de forças políticas e económicas que antagonizam a Amazónia e tudo o que este organismo vivo representa. Ao deslocar para aqui o centro do mundo, Eliane Brum funda uma nova linguagem, para que esta narrativa possa ir ao encontro de si mesma — do banzeiro, lugar onde o rio se transforma em vórtice assustador, ao òkòtó, palavra iorubá que designa uma concha de espiral infinita. Ao buscar respostas sem se esquivar às questões incómodas, este é um livro feroz e inquietante, terno e inesquecível. Saiba mais.



domingo, 10 de agosto de 2025

domingo, 3 de agosto de 2025

THOMAS PIKETTY |«Pelo Socialismo Ecológico»

 




Resumo
A afirmação pode parecer surpreendente na altura em que uma preocupante mistura de entrincheiramento identitário e neoliberalismo resignado parece prevalecer em quase todo o lado. Mas mesmo assim continuo otimista. Na condição de termos em conta todas as transformações institucionais que isso implica, assimilarmos todas as lições das estratégias políticas que daí resultam e, sobretudo, nunca deixarmos para os outros a solução das questões sociais e económicas e as reflexões sobre o sistema socioeconómico alternativo.
São questões eminentemente políticas sobre as quais todos os cidadãos devem ter uma opinião, e nas quais devem envolver-se. Só invertendo as relações de saber e poder, e retomando o curso das mobilizações sociais e coletivas, poderá a marcha para a igualdade e dignidade recuperar os seus direitos e o parêntesis nacional-liberal ser encerrado.
Thomas Piketty

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Sobre o livro o que diz Luís M. Faria 
no semanário Expresso

«O economista francês tornado célebre com um livro que relançou o debate sobre a desigualdade (não em abstrato ou casuisticamente, mas apoiando-se numa vasta base de dados internacional) tem multiplicado intervenções numa perspetiva epistemologicamente rigorosa. Estes artigos publicados na imprensa entre 2020 e 2024 é uma festa de inteligência e pertinência: “O século XX foi o século da social-democracia. O século XXI vai ser o do socialismo ecológico, democrático e participativo. A afirmação pode parecer surpreendente na altura em que uma preocupante mistura de entrincheiramento identitário e neoliberalismo resignado parece prevalecer em quase todo o lado.”



quarta-feira, 23 de julho de 2025

NO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA ARMANDO MARTINS (MACAM) | a exposição «Antropoceno: Em busca de um novo humano?»

 


domingo, 20 de julho de 2025

«Make The Planet Healthy Again»

 


ZEBU for Noema Magazine

Make The Planet Healthy Again

sábado, 19 de julho de 2025

«A Ecologia de Monet»

 




Começa assim: «Em 2025, o MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand volta seus olhares para Claude Monet (1840–1926) sob uma nova perspectiva. A exposição "A Ecologia de Monet", em cartaz de 16 de maio a 24 de agosto, propõe uma leitura contemporânea da obra do artista francês, explorando sua relação com a natureza, a modernização da paisagem e as transformações ambientais vivenciadas entre os séculos XIX e XX. (...)». Leia na integra.



terça-feira, 15 de julho de 2025

«A Um Deus Desconhecido» de John Steinbeck _ foi Prémio Nobel da Literatura

 

Sinopse

«Uma história espantosa sobre a relação entre o homem, a terra e o sobrenatural.

As antigas crenças pagãs, as grandes epopeias gregas e os relatos da Bíblia servem de base a este romance extraordinário, que Steinbeck demorou cinco longos anos a escrever. Após receber a bênção do pai, Joseph Wayne parte para o Oeste com o desejo de criar uma quinta na Califórnia. Aí encontra uma bela e imponente árvore, estabelece-se debaixo dela e acarinha-a, acreditando estar nela incorporado o espírito do seu pai. Os irmãos e as respetivas famílias, que se lhe juntaram, beneficiam dos êxitos e da prosperidade de Joseph, e a quinta cresce — até um dos irmãos, assustado pela proeminência da árvore, decidir cortá-la, fazendo com que a infelicidade e a fome se abatam de súbito sobre todos eles». Saiba mais.



domingo, 6 de julho de 2025

QUE SANHA É ESTA ! | «Se 47 jacarandás em Entrecampos incomodam o senhor presidente da câmara, 157 árvores alhures incomodam muito mais. Vai daí corta, corta, que a residência é de luxo»

 






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Aproveitemos para testemunhar, quem frequenta a Av. 5 de outubro em Lisboa certamente reparou na exuberância dos jacarandás este ano. Entre fins de maio e fins de junho a avenida transforma-se. Um espanto!, andar por ali um prazer. Com frequência pessoas nacionais e estrangeiras fotografavam, filmavam. As crianças olhavam e pareciam fascinadas, e apontavam as que certamente mais  as encantavam. Não nos tirem a beleza da natureza. O luxo para todos de uma árvore, florida ou não. Deve ter sido pela chuva que tivemos, as árvores e demais plantas parece que cresceram para lá do habitual, e a ramagem brilha. As que têm flores - no verão! - inebriam-nos. Este um bálsamo de todos e  para todos. Insistamos, sim, em que o saibamos identificar, saborear, defender ... Não, não pode ser trocado por «luxo» apenas para alguns. De dizer  que até será uma aberração, uma ofensa à NATUREZA. Em desalinho com os ODS - Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - que enchem a boca de muitos políticos nomeadamente dos  «do turno». Mas, afinal ...
 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

«Sustainability Meets Growth: A Roadmap for SMEs and Mid-Sized Manufacturers«

 



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Sobre o Relatório de ler:

«Fast-tracking SME sustainability could accelerate global climate targets, unlock economic value» - neste endereço.


sábado, 28 de junho de 2025

MANUEL CARVALHO|«Amazónia: Viagem por uma ferida aberta no planeta»

 


«Da criação do mundo até 1970, a humanidade destruiu 0,5% da maior e mais rica floresta tropical do mundo; daí até aos nossos dias, arrasou mais de 20%. E continua a arrasar. Numa viagem de 12 mil quilómetros pela Amazónia, entre a luxúria vegetal, a savana, o novo mundo da soja e as fronteiras da devastação, mergulha-se a fundo no destempero da voracidade humana. Em cada etapa, dá-se conta dos perigos, avalia-se a destruição e explica-se como tudo começou na era do colonialismo português e como tudo continuou no neocolonialismo brasileiro. Este é um livro de viagens entre o presente e o passado, tendo como pano de fundo uma floresta gigante e fascinante, povos indígenas que resistem depois de terem chegado ao limiar da extinção, bandidos que desmatam ou poluem os rios com mercúrio no garimpo ilegal e milhões de pobres e excluídos. Tanto como um prodígio da natureza, a Amazónia é um monumento à humanidade. Que a desbravou, a amou, a explorou, a destruiu e lhe deixou feridas. Curá-las é um desafio global». Saiba mais.


quinta-feira, 26 de junho de 2025

DA EPA À IPFA |||||«The EEA takes stock annually of progress towards the 8th Environment Action Programme (8th EAP) objectives on the basis of a set of 28 headline indicators and corresponding targets» ||||| «1º Encontro Internacional de Festivais de Fotografia _ Este evento será um momento decisivo para a definição da visão e da missão de apoio a um futuro mais sustentável, inclusivo e inovador para os festivais de fotografia»

 



Quando vemos Relatórios destes não podemos deixar de reparar que os INDICADORES são, bem vistas as coisas, de natureza macro. Fundamentais. Mas precisamos de aprofundar INDICADORES centrados nas  Organizações, dos diferentes setores. Desde logo, fazendo um levantamento do que existe. E veio-nos à memória que o assunto já teve boas discussões mas parecem debates que esfriaram. Ora, entretanto acaba de nos chegar  lembrete sobre a conferência abaixo cujo propósito não deixa de andar à volta do assunto:



Mais informação: 

«Nuno Ricou Salgado, diretor artístico da Procurarte, estará presente em Barcelona na conferência da IPFA “How to cooperate on sustainable key topics?”.

A IPFA - International Photography Festivals Association - pretende ser uma rede global que une mais de 700 festivais de fotografia em todo o mundo.

O 1º Encontro Internacional de Festivais de Fotografia representará um marco significativo para os festivais de fotografia de todo o mundo. Este evento pioneiro reunirá profissionais de festivais de todo o mundo para networking, workshops e painéis profissionais instigantes, além de abordar desafios urgentes do setor e partilhar as melhores práticas. Com foco na colaboração, os participantes terão a oportunidade de construir parcerias significativas e inspirar novas ideias. Este evento será um momento decisivo para a definição da visão e da missão de apoio a um futuro mais sustentável, inclusivo e inovador para os festivais de fotografia». Saiba mais.


domingo, 22 de junho de 2025

«Festival "Fim do Mundo" em São Tomé e Príncipe _ Entre os dias 5 e 12 de Julho de 2025, em São Tomé e Príncipe, propõe-se um tempo para escutar, pensar e relacionar. Pensar a partir das ilhas implica desacelerar, reconhecer a criação como prática situada, e aceitar a incerteza como matéria de futuro. A arte, neste contexto, não oferece soluções imediatas, mas abre fendas — modos de atenção, de resistência e de reconfiguração do sensível»

 



Começa assim:

«Vivemos um tempo em que os centros colapsam e as margens, discretamente, adquirem densidade. Os territórios insulares, tantas vezes lidos como exóticos ou periféricos, tornaram-se lugares de observação e ensaio. Espaços onde o mundo se revela, não como totalidade, mas como fragmento em tensão. É a partir deste contexto que se delineia o Festival Fim do Mundo, em São Tomé e Príncipe — não como apoteose nem como diagnóstico, mas como possibilidade de escuta, de pensamento situado e de articulação entre práticas culturais e consciência ecológica.
"Curar, Comer, Adiar": três verbos que sugerem uma gramática mínima para atravessar o tempo presente. O ciclo de conferências Alterações Climáticas e o Papel das Ilhas propõe modos de levantar perguntas relevantes e tornar visível a fricção entre o conhecimento técnico e os saberes territoriais. Entre arte, ciência, política e memória, constrói-se um campo relacional orientado para o gesto, e não para o consenso.
As ilhas apresentam-se como formas de vida marcadas por limites físicos, mas amplificadas por práticas de cuidado, adaptação e resistência. De Mayotte aos Açores, do Haiti à Madeira, passando por Madagáscar, Canárias ou Cabo Verde, emergem relatos que recusam o colapso como única narrativa. Encontramos, nesses lugares, uma intimidade com o ritmo da terra, com os silêncios da água, com o tempo longo das plantas.
Este festival define-se como espaço de fricção e abertura. A arte que aqui circula não se presta à função decorativa nem à ilustração de causas. Assume-se como escavação e pesquisa. Entre práticas performativas, residências, conversas, experiências culinárias e arquivos efémeros, desenha-se uma constelação de gestos — uns públicos, outros silenciosos — que revelam a textura das relações e a complexidade dos territórios. (...)». Ricardo Barbosa Vicente.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

«Subordinada ao tema da Ecologia, e em estreito diálogo com o território, a residência artística UmbigoLAB @ Fundação da Casa de Mateus terá como base o projeto Escola das Transições e estará integrada na linha programática Arte na Paisagem.»

 





 A UmbigoLAB anuncia uma nova Open Call, desta vez em cocriação com a Fundação da Casa de Mateus, a decorrer nas instalações da entidade entre 1 a 20 de setembro.

Subordinada ao tema da Ecologia, e em estreito diálogo com o território, a residência artística UmbigoLAB @ Fundação da Casa de Mateus terá como base o projeto Escola das Transições e estará integrada na linha programática Arte na Paisagem.

Esta convocatória dirige-se a artistas visuais que pretendam desenvolver um trabalho de investigação e criação em sintonia com o património ambiental e humano. Serão de esperar candidaturas de artistas com trabalho já marcado por uma preocupação ambiental.

A UmbigoLAB tomará por elegível todo e qualquer artista/dupla de artistas que se encontre inscrito(a) na plataforma à data de apresentação da candidatura, independentemente da idade, do género, da nacionalidade, do local de residência e da data de inscrição na plataforma, excluindo todo e qualquer artista/dupla de artistas que, embora cumpra o acima indicado, tenha já participado numa outra residência artística desenvolvida pela UmbigoLAB.

O/a artista/coletivo candidato/a que pretenda candidatar-se deverá apresentar à UmbigoLAB e até 11/07/2025 um projeto artístico que tenha em conta o contexto específico desta residência, no âmbito da qual se propõe pensar o tema da Ecologia em diálogo com o território de Mateus e Vila Real.

A seleção do artista/dupla de artistas vencedor/a ficará a cargo de um júri previamente constituído para o efeito, composto por: Leonor Carrilho, Mariana Pestana e um membro de cada uma das entidades promotoras: Umbigo Edições/Fundação Millennium bcp e Fundação da Casa de Mateus.

Convidamo-lo/a a consultar o regulamento (aqui) e a submeter a sua candidatura (entre 27 de maio e 11 de julho).

Poderá encontrar mais informações aqui.


segunda-feira, 9 de junho de 2025

OS «OCEANOS»

 


Our Ocean, Our Future, Our Responsibility

"The ocean is fundamental to life on our planet and to our future. The ocean is an important source of the planet’s biodiversity and plays a vital role in the climate system and water cycle. The ocean provides a range of ecosystem services, supplies us with oxygen to breathe, contributes to food security, nutrition and decent jobs and livelihoods, acts as a sink and reservoir of greenhouse gases and protects biodiversity, provides a means for maritime transportation, including for global trade, forms an important part of our natural and cultural heritage and plays an essential role in sustainable development, a sustainable ocean-based economy and poverty eradication."

- political declaration of the 2022 united nations ocean conference