segunda-feira, 30 de setembro de 2024

«Espero que a próxima cimeira COP16 não seja só conversa»

 


«Aos 90 anos, Jane Goodall permanece fiel à promessa que fez a si mesma há mais de sessenta anos, dedicando a sua vida à defesa da vida selvagem e dos seus habitats. Numa época de alterações climáticas, a sua mensagem é mais relevante do que nunca. A paixão pelos animais começou na infância. Tinha quatro anos quando, durante umas férias numa quinta, quis descobrir como é que os ovos saem da galinha, tendo esperando durante horas num galinheiro para assistir à experiência. Começou assim o nascimento de uma pequena cientista, afirma a primatologista e naturalista britânica mais reputada do mundo. As histórias de Tarzan e de Dr. Doolitle alimentaram-lhe o desejo de conhecer África e trabalhar com animais. Aos 23 anos, partiu numa viagem para a Tanzânia que mudou a sua vida e mudou para sempre aquilo que sabemos sobre primatas. A fundadora do Instituto Jane Goodall, para a protecção dos chimpanzés, percorreu o mundo com as suas missões, escreveu livros e acumulou prémios. Além de ter revolucionado as bases da ciência, ao descobrir o quão somos semelhantes aos chimpanzés, demonstrou que também o somos nas emoções. "Se os primatas tivessem uma linguagem, ficaríamos surpreendidos com as semelhanças." É impressionante como Jane Goodall, que faz tournées mundiais de palestras 300 dias por ano, continue a esgotar auditórios, em qualquer ponto do planeta. Determinada a "tocar os corações" daqueles que a ouvem, defende o ativismo ambiental, recorrendo a duas fórmulas poderosas: a empatia e a esperança. "Usar a raiva para defender o ambiente é contraproducente", garante. "Temos de encontrar a história que pode tocar os corações daqueles que não pensam como nós." Apela, por isso, aos decisores para que atuem contra a perda de biodiversidade: "Espero que a próxima cimeira COP16 não seja só conversa. Ainda temos tempo para trabalhar em conjunto. Para que as pessoas tenham uma vida decente, e as próximas gerações tenham uma hipótese de viver. E para dar à natureza espaço para sobreviver."».  Veja no site da EXECUTIVA.


*
*  *
Entretanto, que tal uma visita ao site
do Instituto Jane Goofall ...




terça-feira, 24 de setembro de 2024

OS FOGOS E O RESTO | ou seja, um «novo normal» para o desenvolvimento será o que está em causa ... | FELIZMENTE QUE TEMOS QUEM NOS FALE SOBRE O ASSUNTO | SABENDO.

 



Em particular, os «OPINADORES DE TUDO» terão a ganhar com esta entrevista, até porque é cristalina... Acreditamos que Gente comum se começar não se vai desligar da conversa. Da infância, muitos se lembrarão  das QUEIMADAS que tinham de ser feitas no tempo certo e por quem sabia! Nostalgia: ao mesmo tempo fascinavam e assustavam as crianças. Recordarão os  rebanhos e a  arrecadação da lenha para a lareira todo o dia, e as fogueiras nos largos ... Bem vistas as coisas, virá à memória muito  daquilo de que se fala na entrevista e perceberemos (todos) o conceito «holístico» - a que os comunicadores «de serviço» muito aludem. Pelo que se vai observando, falta saber qual o alcance que disso fazem.  Mas, «longe vão os tempos de ser como dantes». É UM NOVO DESENVOLVIMENTO QUE SE BUSCA - a nosso ver no centro desta Grande Entrevista.  O tal designado por «SUSTENTÁVEL». A abordagem tem de ser SISTÉMICA: a resolução do problema «fogos» é interdependente do resto - é o que nos diz a CIÊNCIA, a TÉCNICA, e as BOAS PRÁTICAS. E isso é sublinhado pelo entrevistado, que nos traz a BOA NOTÍCIA: temos gente que sabe disto (perdoe-se a expressão) «a potes» ... E pelos vistos estão desalinhados de muito do que nos chega pela comunicação social ... Em especial, à náusea, normaliza a «parte» como se fosse o «todo».

    

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

UM CAM «VERDE»

 


É um prazer ler o JL mais recente a que se refere a imagem - e o conhecimento que nos proporciona na nossa avaliação é imenso. Na circunstância destaquemos o que nos é revelado em torno do novo CAM da Gulbenkian, em particular à volta do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Concluímos: por esse mundo fora há um NOVO NORMAL que vai acontecendo. FALTA ESTAR EM TODA A PARTE. 
Ilustração:

excerto da entrevista de Ana Botello 
diretora Adjunta do CAM