sexta-feira, 22 de novembro de 2024

CONFERÊNCIA |"Regenerar o Futuro: Estratégias para Cidades e Indústrias Circulares", no dia 26 de novembro de 2024 no Auditório do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves.

 


«A Fundação de Serralves (FS) e a Associação Smart Waste Portugal (ASWP) promovem a conferência "Regenerar o Futuro: Estratégias para Cidades e Indústrias Circulares", no dia 26 de novembro de 2024 no Auditório do Museu de Arte Contemporânea da Fundação de Serralves.

As sociedades modernas enfrentam um desafio global - a urgência de avançar para um paradigma mais sustentável e circular. São vários os obstáculos a superar para garantir um futuro sustentável. Mas como podemos traçar este caminho até 2050?

A OCDE prevê que, até 2050, a perda de biodiversidade e dos benefícios dos serviços dos ecossistemas associados à perda global de florestas, assumirá um valor estimado entre 2 e 5 mil milhões de euros, todos os anos.

Dados da ONU apontam que, até 2050, cerca de 68% da população mundial viverá em cidades, o que poderá criar uma pressão crescente sobre a infraestrutura urbana, resultando em escassez de recursos e um aumento nas emissões de gases com efeito de estufa.

Segundo a Fundação Ellen MacArthur, a economia circular pode reduzir as emissões globais de CO2, provenientes dos principais materiais da indústria, em 40% ou 3,7 mil milhões de toneladas, em 2050, atingindo quase metade da meta da neutralidade carbónica. 

Todos estes desafios reforçam a necessidade de descarbonizar as cidades e as indústrias, tornando-as cada vez mais circulares. Sabe-se que o aumento da população e o crescimento do turismo exigem cidades mais inteligentes e sustentáveis, enquanto as indústrias terão de encontrar formas de dissociar o crescimento económico do aumento de emissões de carbono e do uso excessivo de recursos. A transição de uma economia linear para uma economia circular pressupõe que a extração de recursos dê lugar à sua regeneração e à construção de capital natural. As estratégias regenerativas representam, assim, um papel essencial para que seja possível manter os materiais e produtos em uso durante o máximo tempo possível na economia, reduzir o desperdício e devolver os recursos ao solo, preservando a biodiversidade.

O evento dedicar-se-á à importância da regeneração, princípio fundamental da economia circular, reunindo especialistas para discutir os desafios e soluções no âmbito das cidades e das indústrias».


sexta-feira, 15 de novembro de 2024

«embalagens sustentáveis»

 


«O império de embalagens sustentáveis de Rachel Watkyn 
 

Há pouco mais de 15 anos, Rachel Watkyn enfrentou uma das experiências mais humilhantes do seu percurso profissional quando apresentou no programa Dragons Den, da BBC, o equivalente ao Shark Tank americano, a sua ideia de negócio de embalagens ecológicas. Considerada patética e infantil, foi rejeitada e ridicularizada por dois dos potenciais investidores. Mas os restantes, viram potencial e investiram 60 mil libras, garantindo assim a criação de um negócio de sucesso. Uma década e meia depois, a Tiny Box Company é o maior fabricante de embalagens recicladas e ecológicas do Reino Unido, com um volume de receitas anual de mais de 10 milhões de libras, empregando 75 pessoas. Recentemente, a eco empreendedora foi distinguida pelo rei com uma comenda do Império britânico pelos seus serviços à sustentabilidade, divulga a Fortune. Formada em Gestão, o seu percurso no mundo dos negócios sustentáveis começou quando percebeu que havia uma tendência emergente para pequenas empresas e produtos artesanais ganharem popularidade, mas que tinham um problema comum: a falta de opções acessíveis para embalagens sustentáveis e atrativas. "Nesse sentido, a Tiny Box foi um disruptor do setor", diz a empresária, que estava à frente do seu tempo, antecedendo o boom de produtos ecológicos e a mudança para uma prática empresarial ambientalmente responsável. A linha de produtos da empresa expandiu-se para satisfazer as necessidades de diversos clientes, desde artesãos independentes a grandes empresas que querem tornar as suas embalagens mais sustentáveis. De caixas de papel reciclado a sacos de oferta biodegradáveis, a Tiny Box Company fornece alternativas ecológicas de alta qualidade, a preços acessíveis a todos. "Foi a jornada mais difícil da minha vida", admite Rachel que nos últimos cinco anos lutou três vezes contra o cancro da mama e um incêndio no armazém da empresa quase lhe arruinou o negócio. Confessa que a sua infância difícil, passada num orfanato, é parte da razão do seu espírito empreendedor. "Estava determinada a nunca mais ser pobre", afirma ao CEO Today. A sua experiência, que descreve como "uma lição de resiliência", é um exemplo de coragem na adversidade».  Recorte da Executiva - veja aqui.



terça-feira, 5 de novembro de 2024

PARTES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL | «Sustainable development is one of the most pressing challenges facing humanity. As the world’s population grows, we must develop new ways to meet our requirements for food, energy, water and other basic needs without undermining the planet’s natural systems. This challenge touches on a variety of issues, such as poverty alleviation, climate change, and food security, which are so intertwined that none can be viewed apart from the others»

 



«Students enrolled in one of the undergraduate programs offered through the Climate School confer their degrees from Columbia College or the School of General Studies. Students should complement the advising provided by the Undergraduate Program Office at the Climate School regarding majors and minors with guidance from their advising deans in Columbia College and the School of General Studies.

Sustainable development is one of the most pressing challenges facing humanity. As the world’s population grows, we must develop new ways to meet our requirements for food, energy, water and other basic needs without undermining the planet’s natural systems. This challenge touches on a variety of issues, such as poverty alleviation, climate change, and food security, which are so intertwined that none can be viewed apart from the others.

The term “sustainable” refers to managing the world’s economy in a manner consistent with the continued healthy functioning of Earth’s ecosystems, oceans, atmosphere, and climate. In this context, “development” refers to continued social, political and economic progress aimed at improving the well-being of the global community, especially for the poorest people. (...)».

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Veja também: 






BÁLSAMOS PARA A VISTA |«Open-air museum "preserves the memory" of 17th-century Turkish fortress»

 





domingo, 3 de novembro de 2024

«Noema recently published the two winners of the first annual Berggruen Prize Essay Competition. Together, they capture dissonance within ecological consciousness as the climate crisis intensifies»

 


Excerto:
«(...)One essay by the Vancouver-based writer Pamela Swanigan scores the false hope that a return to the kind of natural wisdom associated with premodern Indigenous peoples can save the planet from the “world destroyers” of the techno-industrial Anthropocene age. Such extreme hope is, for her, only a mirror image of our species’ incapacity to imagine the scale and scope of climate calamity inexorably coming our way. Rather than abide by what she calls “the default trope-of-hope,” she argues that nothing more is possible at this irreversible point in time than making the most of “the long defeat” ahead.
The other essay, by astrophysicist Adam Frank, argues quite the opposite — that, as the Anthropocene technosphere matures into a complex feedback system that mimics and coevolves with the self-regulating biosphere, a new conjoined planetary intelligence will emerge that can sustain the homeostatic equilibrium of Earth into the millennial future. (...)».