sábado, 31 de outubro de 2020

«Recordo a forma como a pintora Graça Morais, entre outros artistas, tão bem nos tem mostrado a complexidade da interação entre animais e seres humanos e nos tem estimulado a refletir sobre a nossa própria fragilidade, que só nos pode estimular a aprofundar o debate sobre as interações entre animais e humanos»

 


«(...)Porque saber lidar com a incerteza, o risco e o desconhecimento sobre o futuro, que o novo coronavírus SARS-CoV-2 tão prontamente nos veio alertar é, de facto, o desígnio de todas as sociedades modernas e o melhor que podemos passar às futuras gerações. Exige aprender mais, com mais solidariedade e debate intergeracional, compreendendo o respeito pelo próximo, independente do seu género, idade, etnia, ou orientações sexuais.

Aprofundar esta problemática é cada vez mais relevante pois este novo coronavírus passou de animais para humanos e embora esse processo esteja longe de estar conhecido, sabemos que as doenças zoonóticas, ou zoonoses, têm vindo a aumentar devido à pressão que as nossas sociedades e o seu desenvolvimento económico exercem na natureza. É uma clara manifestação da falta de equilíbrio da influência dos seres humanos na Terra, que se expressa também através das alterações climáticas. Ora, a eventual demonstração científica dessas relações com a pandemia com que agora vivemos exige mais conhecimento para conseguirmos fazer perguntas mais certeiras e difíceis e melhor percebermos os riscos que corremos, assim como evoluirmos nesta nova era geológica do Antropoceno.

Recordo a forma como a pintora Graça Morais, entre outros artistas, tão bem nos tem mostrado a complexidade da interação entre animais e seres humanos e nos tem estimulado a refletir sobre a nossa própria fragilidade, que só nos pode estimular a aprofundar o debate sobre as interações entre animais e humanos. As suas “Metamorfoses da Humanidade” e o trabalho em curso no Laboratório de Artes da Montanha Graça Morais é um esforço orientado para evoluirmos nesse sentido, com mais conhecimento e humanismo, estimulando novas perguntas para a ciência responder.

Mas não chega. Para conseguirmos fazer perguntas mais difíceis e melhor percebermos os riscos que corremos e, sobretudo evoluirmos no Antropoceno, precisamos, como nos dizia a cientista Maria de Sousa, de apelar à ciência e ao conhecimento confiável que resulta da acumulação e aplicação do saber rigoroso. Como tão bem escreveu e repetiu durante as suas últimas semanas de vida, “o vírus não é o inimigo, nem uma pandemia é uma guerra. O vírus é uma pequena partícula que precisa de entrar nas células para se manter e se propagar. O inimigo não é o vírus, o inimigo é a pessoa que se mantém insuficientemente próxima de outra para dar a oportunidade ao vírus de saltar de uma célula para outra. (...) “E a infeção viral só se pode perceber no contexto do hospedeiro, no âmbito do qual o sistema mais importante é o sistema imunológico.”

A Maria e muitas e muitos outros não conseguiram resistir ao SARS-CoV-2... Contudo temos hoje em Portugal muitas e muitos cientistas de reconhecido mérito em áreas ligadas, entre outras, à imunologia que trabalham inseridos em redes globais de ciência, para a formação das quais os portugueses têm contribuído de forma decisiva. Acredito também que este momento inédito que vivemos em Portugal associado ao aumento de jovens a inscreverem-se no ensino superior é, certamente, uma oportunidade que não podemos perder de reforçar e continuar a valorizar o “Efeito Ciência Viva”! (...)» - Alma GrandeA crónica do convidado - Manuel Heitor | Expresso 31 OUT 2020


domingo, 25 de outubro de 2020

«It won’t happen overnight, but we can solve some of the world’s biggest problems»

 


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«It won't happen overnight, but we can solve some of the world's biggest problems. In the latest issue of MIT Technology Review, the Long-Term issue, we look at the kinds of technologies needed to tackle our most entrenched problems.

We examine the things that may happen in the years, decades, centuries, and even millennia hence, and what needs to change now to make the future better than it looks from this precarious moment. And these changes aren't the kinds of Band-Aid solutions the world has been applying for the past few years. Some of them will involve questioning long-held assumptions.

Inside you'll find stories on how humanity is stuck on short-term thinking and why California needs to scrap century-old fire management policies to fight its wildfires. You'll learn from a top AI researcher about why the field is just now coming to grips with the very real threats the technology can pose. And you'll meet an entrepreneur trying to help save the climate by composting human bodies instead of burying or cremating them».




«Sustain What - Picture a (Female) Scientist | October 28, 2020 12:00 PM - 1:00 PM EDT»

 


«Women in science explore harrowing issues and promising insights revealed in a documentary charting three tough journeys toward gender equity and justice»

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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

«SDGs: A Misunderstood Market Opportunity»

 


«The USD12 trillion opportunity of the United Nations Sustainable Development Goals could provide critical focus to consider the positive impact of regenerative strategies, but current approaches to SDG alignment are creating blind spots».

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«Executive Summary

 It has been four years since the 2030 Agenda for Sustainable Development with its 17 Sustainable Development Goals (SDGs) was adopted at the UN Sustainable Development Summit. During this time the SDGs have garnered widespread backing among companies and investors who have made modest progress towards aligning business strategies and capital allocation with the SDGs.

 The private sector has begun to understand its role in contributing to the SDGs, as seen by increasing rates in corporate disclosure that describes company performance on the Goals. Investors have a growing appetite to benchmark companies against each other in terms of their SDG performance. Where disclosure is absent, other providers have built assessments, indexes and benchmarks to compare corporate action. Funding for SDG-related projects has also carried over to the private sector, as a rising number of pension funds and banks choose to allocate funds towards sustainable development priorities. While SDG-related financing is diverse, green building and renewable energy projects lead the bulk of private sector financing.

 The SDGs are a way to communicate a company’s efforts. Businesses can provide informed reporting to potentially attract capital allocation and unlock innovation opportunities. There is a divergence, however, in what SDGs companies report on and where companies have the highest exposure to SDG-related risk. An analysis of the baseline risk exposure of all companies listed in the S&P 500 shows that issues related to financial secrecy (SDG 17), land pollution and deforestation (SDG 15), and water overconsumption and pollution (SDG 6) have the highest level of exposure. These topline SDGs differ significantly from the most common SDGs that are included and prioritized in the majority of company disclosures. There is a difference in what companies disclose on the SDGs versus what may be important SDG-related risks and responsibilities.

 Pursuing data-driven analysis to gain an understanding of the full impact of a business across its value chain – where it sources its materials and sells its products – can be useful in learning where to minimize risks and maximize both SDG and financial returns. A brief comparison of the compound annual growth rate (CAGR) of SDG-aligned products against conventional products shows the potential for pursuing innovation and market opportunities in line with the SDGs. Leveraging the SDGs as not only a framework for sustainable development, but also for innovation towards generating new, more future-ready revenue streams can help identify business opportunities that simultaneously serve the needs of the SDGs».


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

«CDSB Framework application guidance for climate-related disclosures»

  


Disponível aqui


«(...)Despite much progress in climate-related disclosure, many contend that more work is needed to ensure that reporting on material climate-related issues is of sufficient quality and detail to support decision-making by investors and others. The current standard of mainstream reporting on climate risks and opportunities means that there is an information deficit for investors and other decision-makers. This shortfall in high quality, decision-useful material climate information means that investors are unable to make the capital allocations that can drive change across economies and societies.(....)». Leia mais.


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

«RENOVA ART COMISSIONS»

 




«(...)GRI, SASB, CDP: These are just a few of the many frameworks that exist for corporate reporting on ESG practices, and they are a key part of the index research ecosystem

 



Excerto: «(...)GRI, SASB, CDP: These are just a few of the many frameworks that exist for corporate reporting on ESG practices, and they are a key part of the index research ecosystem. While the frameworks themselves may feel daunting, the good news is there is no requirement that companies undertake sustainability reporting, only best practices to help guide the process and avoid green-washing. Reporting can be resource-intensive, which is why it is so surprising when the final products are often relegated to obscure web pages upon release. But if companies consider these reports as opportunities to communicate with ESG fund stakeholders, the return on investment can be huge.  

For starters, sustainability reports are a foundational resource for an organization’s overall ESG profile. They can provide not only the data financial research firms rely on, but a reservoir of content such as adherence to UN Sustainable Development Goals and mitigation plans that both audiences want to understand. (...)».  


terça-feira, 20 de outubro de 2020

«PLANETIERS»

 



«PWG is the world's biggest event for sustainable innovation, connecting the most innovative social and environmental impact startups, communities and cities, day-to-day sustainable solutions and the most inspirational change-makers in the world».






segunda-feira, 19 de outubro de 2020

«O Que Arde»

 



«O filme é descrito, em comunicado, pela organização do festival como “uma parábola rural passada numa aldeia aninhada nas montanhas da Galiza, que se depara com um fogo florestal, após o regresso à comunidade de um condenado. A narrativa está assente na Natureza (a humana e a da terra) que pode destruir ou autodestruir-se”». 




quinta-feira, 15 de outubro de 2020

«A circular economy requires integrated and systemic thinking»

 

URBAN ISSUES THROUGH THE LENS OF THE CIRCULAR ECONOMY»


De lá: «WHY DO YOU NEED IT? Whilst there are many frameworks and definitions of the circular economy, there are currently few that relate circular principles to the urban environment, and present tangible circular opportunities to those responsible for shaping the circular transition in cities—urban changemakers. Without a theoretical background in circular economy, they often struggle to translate these principles into tangible opportunities for their city. A circular economy requires integrated and systemic thinking. The driving force for this change can stem from any urban changemaker, be it policy makers or consultants within a city department or a business. This can then permeate through the city with others working towards the same goals. (...)». Leia na integra.



quarta-feira, 14 de outubro de 2020

«The European SDG Summit | IMPACTFUL PARTNERSHIPS TO BUILD BACK BETTER | 26-30 OCTOBER 2020»

 



«With less than two weeks left to the Summit, secure your spot for free and get the latest insights from 200+ Sustainability Leaders tackling a wide range of challenges, from sustainable finance and circular economy to supply chain due diligence, just transition and more in 55 digital sessions.

From 26-30 October, join 5000+ Change-Makers to scale-up actions to protect Life & Earth and reach the Sustainable Development Goals». Saiba mais.




quarta-feira, 7 de outubro de 2020

EXPOSIÇÃO NA GALERIA BROTÉRIA | «Tantas vezes digo ao orvalho sou como tu»

 




Excerto:

«A Fundação Fé e Cooperação (FEC) e a Brotéria inauguraram esta quinta-feira, em Lisboa, a exposição “Tantas vezes digo ao orvalho sou como tu”, que pretende «traçar uma revisitação visual do texto “‘Laudato si’, sobre o cuidado da casa comum”, encíclica do papa Francisco publicada há cinco anos.

A mostra desenha «um ritual de reorganização da consciência integral da natureza, pela experiência visual e sensitiva que se mostra nos objetos e pelas ações de diferentes artistas», lê-se na nota de apresentação.

«Com a presente exposição, queremos desenhar um ritual de reorganização da consciência integral da natureza, pela experiência visual e sensitiva que se mostra nos objetos e pelas ações de diferentes artistas», acrescenta o texto.

Alberto Carneiro, Baralho, Rita Ra e Sérgio Carronha são os autores das obras congregadas a partir dos versos de José Tolentino Mendonça, que podem ser vista na Galeria Brotéria até 28 de novembro. (...)».